segunda-feira, 30 de maio de 2011

Análise do 3º raid BTT Estrelas da Serra

Caros seguidores,

Este foi um domingo de festa na freguesia. Grande Raid que teve cerca de 500 participantes, limitados, e que leva o nome da nossa terra  a todo o lado. Vamos lá fazer uma análise criteriosa por partes:
Percursos: O Raid de 15 Km parece ter sido de acordo com a capacidade dos mais maçaricos, nada de muito sobe e desce, sem grandes oportunidades para tombos, mas ainda assim muito bonito. Já o raid de 35Km apresentou-se bastante rigoroso. Subidinhas com fartura mas também grandes rabinas para resvalar a toda a velocidade e fazer os amortecedores trabalharem. Ao que dizem, havia trilhos espectaculares desconhecidos pelos próprios habitantes da freguesia. Já a caminhada foi muito suave, malta. Mas com ocorrência de alguns momentos de adrenalina, que ocorreram com a passagem dos ciclistas a toda a velocidade, que quase se mandaram contra alguns caminheiros. Por pouco não faziam da Agra um recinto de bowling mandando pinos abaixo.
Tacho: Reforço 5 estrelas. Isto é que é à grande! Para os ciclistas, ainda se compreende que a fome e o desgaste os levem a enfardar umas bifanas e tal. Mas para os caminhantes, que andaram quase a ritmo de pasto, uma salada de alface e uma frutinha era suficiente. Estão a habituar mal esta gente! Já no que se refere ao almoço: além das 5 estrelas. Sardinhas boas, o porco excelente e as febras também estavam boas. A bebida não faltou, até deve de ter sobrado, o que mostra que estavam prevenidos para os mais borrachões! As sobremesas também foram do agrado. Na nossa opinião, os Estrelas da Serra já estão aptos para formarem uma empresa de organização de festanças.
Animação: Grande ideia a de trazerem aquela malta de cantares à desgarrada. Os rapazes mostraram ter talento e souberam estar à altura da festa, com versos adaptados ao evento em questão. Foi sem dúvida alguma uma boa aposta e que ajudou muito a animar a festa. As danças acabaram por ser mais do mesmo. Mas promoveram algo que fazem, por isso, nada contra.
Meteorologia: Armaram, literalmente, a barraca. Preveniram-se para o que o São Pedro vos desse naquele dia e fizeram bem. E olhem que o Santo foi muito vosso amigo. Não pôs a malta a derreter o pingue pelo monte fora mas também não os fez equiparem-se como quem vai para uma tempestade. Agradeçam ao Santo e na procissão, a haver, levem o andor do São Pedro.
Logística: Equiparam-se prontos para tudo. Desde a tenda ao equipamento para som, bebidas e as mesas. Estão a melhorar de ano para ano. Quer-nos parecer que para o próximo Raid até macas com massagistas lá vai haver e sofás para o povo descansar, patrocinados pelo senhor Presidente da Junta que gosta tanto de vocês.
A registar: Então não é que um atleta se espalhou? Coitado do senhor, mete-se em aventuras, e é no que dá. Para a próxima, para evitar arranhões, aconselhamos a que o senhor Paulo Bento faça uns fatos de espuma e que ceda aos atletas, pelo menos aos mais maçaricos.
No meio de tanto atleta, apenas uma atleta feminina representou a nossa terra?! A senhora meteu-se a fazer 35 kms e envergonhou muitos homens… Onde estão os machos cheios de força e coragem?! Quer-nos parecer que, ou esta senhora teve muito cuidado, ou não deverá de andar de saia nos próximos dias!
Quanto ao sorteio de um passeio de limusina, este saiu à senhora Casimira, funcionária do dono das limusinas. Isto já parecia o sorteio da lotaria de Natal que sai sempre à casa. Pareceu-nos tramóia… mas depois quando a senhora lá foi renunciar do seu prémio… lá se compôs a coisa. E lamentamos imenso que a senhora Ângela, dos Ritões, tenha perdido a sua viagem. A senhora tanto se empolgou e depois levou uma chapada, coitada! Ela e o seu marido podiam aproveitar aquele luxo e ir numa viagem romântica até Sobrado … enfim, pode ser que fique para a próxima, não desanime senhora, isto deve de ser um prenúncio de que em breve vai deixar de ter lenha à porta de casa e pode ser que ainda descubra um poço de petróleo no quintal, passando a usufruir destes luxos diariamente. Por fim lá saiu o prémio a um estrangeiro.
Os brindes deram que falar. A garrafinha, sempre dá jeito. E os preservativos mais ainda. Com este brinde mostraram as vossas preocupações: olhar pela saúde evitando doenças e pôr o povo a dar uso ao material que tem entre as pernas sob a forma de exercício físico activo. Se o material estiver furado é que vai ser um trinta e um. Para o ano o senhor Damião não tem mãos a medir para fazer baptizados…
No meio de tanta gente, onde estavam as maravilhas d’Agrela? Nem uma lá apareceu.
O senhor presidente da associação agarrou-se ao micro e confirmou as nossas suspeitas: vergonhosamente, a nossa Câmara Municipal não deu apoio nenhum a este acontecimento. É de lamentar e só lhes fica mal. Parece que esta associação lhes deve de causar muitos dissabores pelo sucesso alcançado. Mas o senhor Presidente da Câmara devia de estar cansado pela visita do Sócrates, na véspera. E como são tão amigos, ontem deve de ter estado com ele no comício no Porto. Parece-nos que a este senhor mais lhe convém que o Sócrates vença novamente do que aproveitar para ver e apoiar o que de bom se faz no seu concelho e que tanta visibilidade tem. E Também não foi preciso ele lá ter ido, pois o porco chegou para todos e não faltou comida! Por isso não foi preciso haver mais um a rolar no espeto.
 Os Estrelas da Serra estiveram à altura e mostraram que com ou sem câmara a apoiar as coisas fazem-se e bem. Força aí e parabéns a todos os que estiveram presentes neste grande dia da nossa terra!

P.S.: Não temos fotos do Raid BTT, mas deverão de estar no site da associação brevemente.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Domingo é para pedalar, caminhar...ou simplesmente atestar a barriga.


Caros seguidores,

Já aqui falámos das preparações que a associação Estrelas da Serra tem andado a fazer para o seu 3º raid BTT. Como é óbvio, resolvemos aprofundar melhor a coisa e ficámos impressionados.
A lista de inscritos está com 450 inscrições, limitadas já no domingo, para este seu evento. É bom ver que a população movimenta-se. E quando aqui nos referimos a população não podemos deixar de reparar no destaque que esta prova tem nas redondezas e não só. Verificámos na lista de inscritos que vem gente da Póvoa, do Porto, de Esposende, de Viana do Castelo, Lousada, São Félix da Marinha, por todos os concelhos das redondezas e, imagine-se, até de Trás-os-Montes e Gouveia, lá da zona da Serra da Estrela. Não terão estes amigos confundido o nome da associação “Estrelas da Serra” e inscreveram-se no Raid errado julgando ser na Serra da Estrela? Se não, é motivo para destacar, dado o interesse manifestado em quererem vir conhecer os trilhos de monte que a nossa terra oferece. E, ao que sabemos, esta gente vai suar, suar e bem, a verificar pelo gráfico de altimetria apresentado no site. Muita subida para estes atletas desgastarem o que enfardam no reforço. E se o reforço estiver à altura do que foi no ano passado, acreditamos que muitos ficarão por lá. Se calhar o melhor é limitarem o tempo de paragem nesse posto. Caso contrário, alguns só deverão sair de lá arrastados.
Para o ano temos uma sugestão: colocarem na prova um chinês afamado, quem sabe aquele que viria para o Sporting jogar. Certamente teriam charters a aterrar no aeroporto Sá Carneiro cheio de chinocas de máquina fotográfica na mão e com bicicletas iluminadas com luz Néon a abrir pelos montes fora.  O local do farnel é que teria que ser mudado para Agra ou Gandarinhas para acomodar toda a gente. E teria que evitar passar pelo canil vergonhosamente “clandestino”, é que os chinocas manjam de tudo e poderiam pensar em montar lá uma fábrica de salsichas de cachorro, pois não faltava matéria-prima.
Vai ser ver os atletas a cruzar a nossa terra em grande estilo. Sim, porque alguns é só estilo mesmo. Grandes bicicletas, equipamento cheio de carácter, mas, na realidade, a máquina que dá ao pedal é muito fraca.
Meus amigos, vimos mal o cartaz ou, na lista de apoios e patrocínios não está lá a nossa Câmara Municipal? Aquilo que soa por aí parece-se confirmar. A nossa Câmara anda de olhos vendados ou não quer dar o braço a torcer. Quer queiramos quer não, quer gostem ou não, este é um dos eventos desportivos do concelho que mais movimenta gente de todos os lados. Além de ser o único, pelo menos até agora, organizado por alguém que parece entender da coisa. É que, de acordo com as opiniões, a prova de BTT organizada pela Câmara há uns tempos atrás parece ter sido um fiasco, opinião dos entendidos.
É lamentável não haver apoio camarário para estas iniciativas. Cá para nós, no dia do evento, o senhor Castro Fernandes ainda vai fazer uma surpresa e aparecer aí com o seu fotógrafo de sombra…
Haverá ainda um sorteio que ditará quem terá direito a 3 horas de limusina. Mas como o limite é de 50Km a partir de Agrela, muitos serão os que não terão direito a receber a viatura à porta de casa. E como o jantar não está incluído, talvez seja boa ideia guardarem umas sandes de porco no espeto, do dia do Raid, e assim levam umas sandochas para matar a fome no passeio tão requintado.
Bem, resta-nos apelar a que a freguesia receba esta gente toda em grande festa mostrando que Agrela é uma grande terra!
Já agora, com tanta gente lá, e a um mês do dia de São Pedro, não haverá lá um grupinho que faça a festa ao Santo?! Pensem nisso!
E que tudo corra pelo melhor para o pessoal da organização!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Agrela na TV

Caros seguidores,

Soubemos hoje, através da SIC, que o senhor Paulo Portas esteve em Agrela numa visita no âmbito da sua campanha à Vercoope.
Terá ele vindo num dos seus submarinos via Rio Leça e estacionado o seu veículo junto à ponte? Daí teria entrada directa para a propriedade metendo-se no meio do arvoredo. Ele, que tanto fala em pescas e agricultura, poderia ter feito uma visitinha à Agra. Mas não. Nesta altura a Agra tem muito pó pelo ar e os cheiros nem sempre os mais agradáveis. O senhor preferiu, por isso, ir a um sítio onde pudesse estar com o copo na mão e regar a garganta.
Não houve grande alarido. Aliás, praticamente ninguém soube desta sua visita. Tivesse vindo o senhor Sócrates e não faltariam bombos e chincalhada com estrada cortada e tudo. Tudo à grande! Assim, acabou por ser tudo à pequeno…muito pequenino, mas o nome da nossa terra soou na tv e isso é que é importante. Agrela esteve em grande. Dando a conhecer uma das indústrias que, felizmente, continua a laborar e a espalhar o nome da nossa terra nos rótulos de muitas garrafas que vão parar à mesa de muita gente.
Vários agrelenses foram entrevistados na Vercoope, e aqui estão eles, a dar a sua opinião. Alguns nem sabem o que dizem ou queriam dizer, outros lá disseram qualquer coisa. Mas o que é certo é que têm aqui uns segundos de fama. Um dos nossos amigos teve mesmo direito a muito tempo de antena.
Vejam o vídeo, clicando no link em baixo, e assistam aos nossos amigos a falar para as câmaras.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

2ª e última parte da história

Caros seguidores,

Depois de termos publicado a nossa história, e verificando que muitas alcunhas tinham ficado de fora, aqui segue a sequência dos acontecimentos daquele grupo valente. Fica assim terminada a aventura do grupo. Quem não se recorda de como começou a aventura é melhor reler o post sobre o início desta história.


Os grandes momentos vividos por aqueles guerreiros foram premiados com uma viagem para aquele grupo. Já que o governo não se dignava a homenagear estes valentes, o conde de Resende, um homem finíssimo e requintado, que muito estimava a população daquela aldeia, disponibilizou todos os meios para que o grupo fosse desfrutar de bons momentos, num hotel de luxo numa zona protegida de África, longe da era industrial. Assim que aterraram no aeroporto Cobas de Abeca, apanharam o comboio, conduzido por um chinês, para o destino final: Camposa. Camposa era uma área de 90 hectares de zona selvagem. O maior parque natural daquela região aberto a turistas que estava sob a vigilância do capitão Gaudêncio, o seu irmão Gaudino e também um cadete estagiário.
À chegada ao hotel Lázara Dick Resort, debaixo de uma chuva intensa após três meses de seca, Zaurinha, o recepcionista, ofereceu um charuto a cada um para que pudessem relaxar. Tanto relaxou que alguns ficaram com uma morrinha que só pararam na cama.
Na manhã seguinte partiram à descoberta do parque. À falta de guia em português arranjaram um que falava espanhol. Saíram da estrada coberta por brita, onde um cantoneiro limpava as valetas, e imediatamente o jipe seguiu por uma quelha. O guia, Marico Caçanha, começou a explicar que aquela zona apresentava algum perigo devido a uma tribo, os Xandinos, que se dedicavam à bruxaria do mal. Na última semana um pastor daquela zona tinha sofrido um feitiço e começou a vomitar cubilhas, uma mistura de abóbora com rato do rio, que o tinha deixado esquelético. Todo o seu rebanho tinha morrido excepto o seu carneiro preto. Tentaram com a dona Tanisca e a dona Gapeira, duas bruxas do lado do bem, mas não resolveram a questão. Nem o bispo foi capaz de resolver aquele problema.
Todos se assustaram com as histórias macabras. No entanto, como a curiosidade era maior, pediram ao guia que os levasse a essa tribo para assistirem a um dos seus rituais de macumba. A troco de 20 escudos de gorjeta lá foram. Ficaram à distância, avistando o recinto onde decorria o ritual denominado de Tulha.
Ao som de gaitas o curandeiro, professor Maranteiro, saiu da sua tenda, erguendo um barrote. Umas cadelas que lá estavam começaram a ganir e uma galinha viva caiu para o lado desmaiada. O barrote bateu na cabeça de um membro da tribo mas a sua cabeça dura resistiu à paulada. Toda a tribo estava reunida à volta de Piconi, o seu Deus, e de uma fogueira que deu um estoiro que parecia o rebentar de bombas.  Assustados, os espreitas começaram a fugir. Pareciam a Rosa Mota! Nesse instante, um leão saiu de trás de uma árvore e um macaco, empoleirado num camocho, árvore típica da região, atirou-se para as costas dos Nastaços, uns irmãos que se metiam sempre em encrenca. Apercebendo-se de que estavam a ser observados, os tribais encetaram uma perseguição. O guia, ao ver o perigo em que estavam metidos, ligou a pedir ajuda. Num curto espaço de tempo chegou uma chaimite para os socorrer.
Té, té” –apitou com uma buzina.
- Arrumem-se!  - avisava o condutor.
Todos subiram para cima dela. Mas um membro tinha sido apanhado.
- Quem foi? – gritou o Capitão Gaudêncio
- Foi o nosso Tono.
Ficaram desesperados. Voltaram ao local e viram que nesse momento obrigavam Tono a beber um líquido nuns copos que ali estavam.
- Atira os copos! – gritou Marlene, a sua esposa, que vira latas de veneno pousadas junto da tenda. Ao correr na sua direcção um ratinho atravessou-se no caminho e Marlene caiu, ficando com uma perna preta.
Marlene era uma mulher do povo, e essa garra encheu-a de força que mais parecia o Robocop a enfrentar as balas. Tamanha guerra se montou que até azeitonas voaram, deixando o chefe da tribo pitosca. Com a chaimite a postos, embarcaram todos pelo vale de caia embarcando numa mucha, espécie de jangada dos habitantes daquela região, até à Ilha da Forquilha, o local mais seguro que ali havia.
A salvo, na ilha, todos puderam, finalmente, gozar as suas merecidas férias. Tono, que tinha ingerido apenas umas gotas de veneno, passou a estar sempre a rir. E tanto ria que o baptizaram de Senhor Contente. Foi uma aventura inesquecível que ainda hoje é recordada nessa aldeia.
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quinta-feira, 19 de maio de 2011

A desbravar mato para o 3º Raid BTT


Caros seguidores,

Dentro de cerca de uma semana realiza-se na nossa freguesia o 3º raid de BTT da associação Estrelas da Serra. Este evento, que tem levado à nossa terra centenas de pessoas, é um acto de louvar. Valorizamos o trabalho que os membros desta associação têm para que no dia tudo corra pelo melhor. E tem corrido muito bem, pois não faltam elogios às edições anteriores. E para que esta actividade seja possível, os senhores que formam esta associação, e outros elementos que os auxiliam, muito se têm dedicado nas últimas semanas, a averiguar pelas fotos que têm no seu blog.
Ficámos muitíssimo satisfeitos e até aliviados por saber que temos na freguesia quem, em última instância, possa suceder no lugar do Baixinho e Vira Latas. Estes senhores da organização equipam-se de tudo e mais alguma coisa e metem-se nos montes a desbravar terrenos. É tractores, sacholas, motosserras, máquinas de tudo e mais alguma coisa. Equipam-se como quem vai para a guerra. E o trabalho está à vista. Cá para nós, andam eles a fazer nos montes aquilo que muitos proprietários deveriam de fazer: limpá-los. A experiência que têm nesta área já é capaz de ser suficiente para darem umas formações no auditório da Junta de Freguesia de como se limpam montes, valetas, enfim, matagais. É vergonhoso o estado em que alguns terrenos e acessos se encontram. Estes proprietários deveriam de ser chamados a capítulo e ser multados.
Além de mostrarem o seu talento para limpezas florestais, mostram também habilidade na área das construções, mais precisamente de pontes. Tenham cuidado, não vá a Câmara, que tão vossa “amiga” é, vos pedir projectos, licenças de construção, inspecções e sabe-se lá o que mais possam inventar, e no dia da prova vem aqui impugnar a realização do raid por alegar falta de segurança. Grandes pontes temos visto por aí. E já agora, agradecemos a que colocaram para uso público na rua que dá para o ribeiro na zona da Laranjeira com acesso à Agra. Muitos têm por lá passado. E aponte continua firme e hirta.
No caso de no dia da prova algum elemento camarário vos quiser contestar o evento, temos uma solução. É metê-los na frente e, ao tiro de partida, mandar o pessoal avançar com toda a força por cima deles. Ou então, enfiar-lhes um espeto e pô-los a assar com o vosso porco que promete deliciar muita gente. E também não devem de faltar voluntários para o espetarem no sitio certo.
Bem, resta agora aos que ainda não se inscreveram tratarem de fazer a sua inscrição no site da associação. Se não aguenta pedalar em cima de uma bicicleta por esses montes fora, vá a caminhar que é a alternativa para os menos dados a adrenalina e esforço físico.

Este é, na actualidade, o evento realizado na freguesia que mais movimenta os “estrangeiros” dando-lhes a conhecer a nossa terra, além de celebrações religiosas. E se as pessoas voltam, é porque têm gostado. Força aí para dia 29. Mostrem que em Agrela há gente capaz e que se fazem coisas. O problema é que muitos parecem ter alergia em participar nelas!



quarta-feira, 18 de maio de 2011

A história continua...


Caros seguidores,

Recebemos satisfatoriamente os comentários que fizeram à nossa história. Como havíamos referido, na história não estavam presentes todas as alcunhas existentes na nossa freguesia. É uma missão quase impossível, mas, após mais uma recolha de várias alcunhas, temos muitas mais para inventar a 2ª parte da história. Agradecíamos que colaborassem connosco enviando-nos as alcunhas que conhecessem e que não estavam presentes na história criada. Escrevam-nas neste post, em forma de comentário.

Assim que tivermos mais algumas trataremos de dar seguimento à história que terminou com a condecoração dos nossos guerreiros.

P.S.: As alcunhas são empregues na história apenas de acordo com o seu significado no dicionário, não havendo ligação à pessoa a quem esta está associada.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Bodas de ouro de casamento:raro, mas ainda existem!


Caros seguidores,

Ontem, domingo, ao fim da manhã, ouvimos foguetes em sinal de festa. E do que se tratava? Pois bem, tratava-se da comemoração das bodas de ouro de casamento do senhor “Macindo da Lage” e da sua querida esposa. Aqui está um momento, infelizmente, pouco celebrado. E claro que os foguetes, lançados pelo nosso amigo senhor Joaquim (Casa Grande), deram sonância à festa. Este senhor tem marcado presença nas celebrações de muitas famílias da nossa terra. Há que lhe agradecer! Só um pormenor: foi impressão nossa ou vimos canas?! Mas isso não está proibido? Será que o senhor Macindo da Laje, além do armazém de bacalhau e mais não sabemos quantos produtos, também tinha um armazém de foguetes de cana e está agora a acabar com o seu stock?!
Damos desde já os nossos parabéns a este casal que, ao chegar a 50 anos de matrimónio, dá um exemplo a esta cambada nova que ao fim de dias, meses ou meia dúzia de anos está com o papel de divórcio assinado. E ultimamente temos uns casos engraçados na freguesia. Desde trocas de maridos/mulheres, até àqueles que, apanhando o marido fora da porta, a lutar pela vida, metem outro dentro da porta para o substituir.
Poucos são os casamentos que chegam a esta celebração. Uns, porque um dos cônjuges morre antes da data, outros porque, simplesmente, se fartaram um do outro, perderam o respeito, enfim…muita trapalhada pelo meio. Há no entanto agora mais um tipo de divórcio. O divórcio por amor….à carteira. Achamos que todos sabem do que falamos, mas, para os mais desatentos, passaremos a explicar. Quem é que não conhece alguém da nossa terra ou até família que se divorciou para ganhar mais uns subsídios, se livrar de dívidas, manter os seus valores e outras coisas do género, mas que continua a viver debaixo do mesmo tecto, partilhando a mesma cama? Nós conhecemos muitos. Muitos mesmo. Alguns altamente surpreendentes.
Dá jeito assinar um papel que se traduz num subsídio para a pobre mãe que passa a ter os filhos na sua asa, desfavorecida e com limitações financeiras. Com os apoios da segurança social dá até para, por exemplo, pagar a prestação de um carro novo, dar uma Play station aos filhos, um novo telemóvel… muita coisa. Para tal, basta se divorciar. Ou então para, ficando a dever milhares a um pobre inocente, arranja maneira de passar tudo para o nome da esposa, divorcia-se e depois, pobrezinho, não tem nada de valor para saldar aa sua dívida.
Este país e a nossa freguesia é exemplo disso. Isto está é para os espertos, não para quem trabalha ou vive honestamente.
Quer ter um apartamento num bairro social para viver com os seus filhos, sem pagar prestações assustadoras a um banco para ter a sua casa? Divorcie-se no papel e meta à noite o seu ex marido na cama.
Quer comprar um carro topo de gama mas o estado não lhe dá um subsídio para esta  “extrema necessidade”? Divorcie-se e faça-se de coitadinha, alegando que o seu marido não quer saber dos filhos ou fugiu. Com a ajuda que terá da Segurança Social, certamente terá um extra no final do mês.
Quer que os seus filhos tenham livros e refeições gratuitas na escola, com escalão A para poder ter uma bela casa ou passar umas belas férias? Divorcie-se, mas continue a dar espaço na cama ao seu marido.

Para aqueles que continuam a acreditar que a honestidade está acima de tudo, lutam e trabalham por um casamento sólido, …lamentamos informá-los, mas pertencem à quase minoria daqueles que se lixam na vida para dar mama aos parasitas. 

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Desistam de palpites e parvoíces. Deixem em paz quem nada tem a ver com isto

Caros seguidores,


Mais uma vez parece que o nosso anonimato está a causar problemas a pessoas que nada têm a ver com este blog. Há na freguesia uns bestas, armados em bestiais, que insistem na sua parvoíce. Têm a mania que são valentes e os maiores mas, na realidade, são uns fracos. E, para além de fracos, burros e frouxos a sua idiotice é de tal ordem que deu para fazerem ameaças na caixa de correio errada. Já pararam para pensar que, não sabendo ninguém quem nós somos, podemos até saber quem fez esta ameaça à pessoa errada? E que, por esse facto, se isso causar problemas, os podemos denunciar? Sim, porque provas do que fizeram, não faltam…. Andam a ver pouco CSI. E quem muito esperto quer parecer… deixa sempre rasto.
Continuaremos o nosso anonimato. Parece que isto incomoda a muita gente. Quer dizer, apenas causa problemas a quem não está de bem com a vida, quer-nos parecer. Agora estes senhores, que se dedicam a dar uma de Sherlock Holmes com pesquisas fraudulentas e acusações infundadas, o melhor é deixarem-se disso e ficarem no seu cantinho. Acusações falsas e intimações, é crime por lei. Já dizer a verdade, a crítica social e o humor não. São parte da liberdade de expressão concedida pelo nosso regime democrático.
Quer-nos parecer que mais rapidamente serão desvendados os senhores ridiculamente ameaçadores do que aquilo que possam imaginar. Deixem em paz quem nada tem a ver com isto. Ganhem vergonha na cara pela triste figura que fazem.
Muitos nomes se têm lançado para o ar. Como referimos, os nossos ainda não. Por que será? A nós têm chegado muitas opiniões do blog, muitas críticas positivas e negativas. E isso é óptimo. Se não gosta do que aqui se escreve e comenta, só tem uma coisa a fazer: deixa de nos consultar. Quem aprecia o nosso trabalho, continue, estaremos aqui para animar a malta!
Esta carapuça será enfiada apenas pelos imbecis, sem crédito nenhum, que andam a prestar falsos testemunhos, totalmente infundados. E podem crer que, caso haja problemas para as pessoas que não estão relacionadas com o blog, os ofensores poderão ser bastante penalizados. Temos tudo e mais alguma coisa para provar. Se calhar o melhor é falarem menos. É que somos amigos de muita, muita gente mesmo. E, ao que parece, muito nos têm confidenciado.
Gente da minha terra, deixem a parvoíce de lado, abram o vosso cérebro para entender o que escrevemos de forma humorística e deixem de se ofender por tudo e por nada. Quem tudo leva a peito não pode ser feliz nesta vida.

Como dizia o nosso saudoso Raúl Solnado: “Façam o favor de ser felizes!”
E para quem levar a vida a bem, sem cair no ridículo desnecessariamente, deixamos aqui uma musica que muita nos inspira e que retrata bem o nosso país. Uma música dos nossos queridos amigos: "Os homens da luta" - A luta é alegria

2º Casting de Karaoke é já este sábado

Caros seguidores,

À semelhança de grandes concursos, tudo passa por castings e eliminatórias. Assim se parece estar a passar com as noites de karaoke organizadas pela Comissão de Festas da Senhora da Guia. Depois de uma animada noite que deu a conhecer grandes talentos da nossa terra, amanhã, sábado, haverá novo casting. Atenção agrelenses que aspiram a um lugar na ribalta. Esta é a altura para começarem o vosso trajecto em direcção à fama.
Espera-se que a timidez comece a largar alguns artistas. A pinga é sempre uma boa solução para quem sofre deste problema. Há muitos que nem dela precisam para se mostrarem totalmente desinibidos.
Além de cantores também há bailarinos com fartura na nossa freguesia. Quem não souber a quem nos referimos basta se recordar de quem está em frente ao palco nas noitadas. O senhor João e sua esposa são mestres na arte de dança a dois. Poderiam passar por lá e dar umas aulinhas de dança ao povo. Mas para coreógrafo não há quem tire lugar ao nosso Rameira, o homem que conquistou o segundo lugar no concurso das Maravilhas.
Atenção ao ruído. Já meteram as licenças todas na câmara para a realização do evento? É que actualmente, na nossa câmara, só falta termos que pedir licença para respirar. Tenham isso tudo em ordem, não vá haver queixas e, durante a noite, voltarmos a ouvir as sirenes e pirilampos a entrarem pela nossa freguesia dentro. A nossa mala agora está sempre pronta, mas é escusado estarmos a preparar a fuga se não houver motivos para tal.
Depois deste casting deverá haver mais sessões até à grande final. Aí, somos da opinião que a Comissão de Festas deverá de fazer uma votação por televoto de modo a apurarmos o grande vencedor. Para entregar o prémio, a nossa Maria Callas seria a pessoa mais indicada por tudo o que a sua voz já deu à nossa freguesia.
E para aqueles que muito vêm para aqui cantar, aqui está uma boa oportunidade. Peguem no microfone e soltem a voz.
E a tia Paulina? Será que ninguém se disponibiliza a levá-la ao largo para ela abrilhantar a noite? Esta senhora que canta na missa por cima do som do microfone merecia um lugar de destaque nestas noites dedicadas ao canto.          
Os caça-talentos deverão de estar presentes na “Noite de Primavera”. Tratem de afinar bem a voz! Quem sabe, estes karaoke, não darão início a um festival de Verão na nossa terra: “Agrela Summer Festival”. Só precisamos de escolher a cabeça de cartaz!
Depois é ter cuidado para o pessoal não andar a fumar tudo o que lhe aparece pela frente e depenarem a nossa tília e árvores do género…

 P.S.: Quem não sabe inglês que se limite ao português ou a qualquer língua que domine. Não façam do vosso momento de fama uma desgraça. Aqui no vídeo fica um bom exemplo de quem transforma o inglês em portinglês.


terça-feira, 10 de maio de 2011

Hora para contar uma história

Caros seguidores,

Considerando a enorme riqueza de alcunhas e lugares que a nossa freguesia tem, aproveitamos aqui para vos contar uma história. Logicamente que aqui não estão todos. Mas a grande maioria está presente. Apreciem...


Era uma vez uma aldeia onde todos os dias a polícia era chamada a intervir mas não dava solução àquele problema. Muita gente já tinha fugido para a aldeia nova que começava a nascer a uns Kms dali porque ninguém queria passar o dia aflito a fugir por entre o souto e o carvalhal procurando um lugar seguro. Era no alto à pedrada, era em carroças a fazer de caça canalha, era terrenos com minas, gente equipada com forquilhas, enfim, aquela doce aldeia mais parecia um vale do inferno.
Nessa aldeia havia um Judeu que tinha resolvido criar uma milícia capaz de acabar com aquelas invasões que quase sempre se iniciavam na Gandra. Inspirado no guerrilheiro Che, tratou de juntar 30 homens e mulheres para acabarem com aquela corrente assassina. Não eram milhões, mas eram bravos e corajosos. Reuniram-se na sua casa grande para preparar o ataque.
A Maria foi a primeira a dar a sua opinião:
- Temos que adquirir material de guerra: minas, dinamite e forquilhas!
Com esta ideia toda a gente pensou que faltava um pirolito à Maria e por isso deveria de estar tola. Passaram a chamá-la de Maria Tola.
Estavam todos a conferenciar quando na sala entrou um homem baixinho, cabelo ruço e de barbas brancas e com um dente de ouro a brilhar. Começou a falar mas ninguém percebeu nada.
- Parece que falas grego, pá. Estamos em Portugal!
O homem, tão ofendido que ficou, nunca mais falou e ficou mudo.
Havia um mariola, maganão, neto do sapateiro, que gostava de dar palpites. Mas quando se levantou do banco, que estava mal acabado e tinha uns pregos mal pregados, rasgou as calças e ficou em pilão. Não disse mais nada e saiu porta fora, sentindo-se ridículo.
Levantou-se a brasileira, mulher caseira que vivia com um viúvo, e começou por oferecer os seus campinhos, junto à Agra, para os treinos do batalhão.
Todos concordaram ser um bom local para os treinos, com o Covelo no fundo. Para tudo havia solução e estavam todos com pica!
Era já noite quando começaram a preparar umas barracas para os recrutas. Iluminaram o recinto com um grande facho e colocaram-se atrás da cerca. Fizeram umas sapatas para ficarem bem seguras. No lago de peixinhos que lá havia, atravessado por uma ponte de pau, verificaram que havia 14 gatos à espreita de poderem atacar. O gato preto, com uma rachinha numa orelha, tinha caído ao lago. Mas apareceram as raposas que foram corridas pelos pistoleiros.
De manhã estavam famintos. A Maria Tola foi à fonte buscar água e trouxe bananas e figos. Ainda teve tempo de subir à laranjeira e levar também umas laranjas. A leiteira levou-lhes o leite e passou pela padaria para levar pão. Quando lá chegou calcou um sapo, deu uma turra e pisou o pé da senhora que passava naquela hora. Quase caiu ao poço da moira mas agarrou-se às gandarinhas e assim parece que ressuscitou. Mas ficou manca e passou a andar à chiquelinoche. Era uma baixa para o combate. E havia uns manguelas , cheios de preguiça, que só queriam laréu e para piorar estavam carregados de piolhos. À falta de melhor tiveram que lavar a cabeça com lixívia. Mas resultou, apesar de terem ficado com “caspão”.
No dia da invasão o sinal da bugia no cornadinho alertou-os para quem aí vinha. Era dia de concurso Miss Europa mas as atenções estavam todas ali, naquele vale, no pé da serra. Avistaram-nos por entre a rameira, que havia na moutela, onde um guerreiro saltava de árvore em árvore como o Tarzan, e viram que ainda havia um lanço grande que daria para manobrarem o esquema. Mas a coisa ficou preta quando um guerreiro enfiou uma palheira no olho e caiu ao pé dos Ritões, que rapidamente o levaram para junto do seu padrinho que vivia no Paço, numa casa branca.
- Pisca, pisca o olho para ver se passa! – diziam eles a entrar na sua casa coberta de laje.
Foram horas de luta que acabaram com os invasores enfiados nos campos de arroz, em pilota, sentindo o peso da derrota.
Desde esse dia que aquela terra nunca mais sofreu ataques. No padrão, ao som de violas, os guerreiros receberam 7 estrelas e 7 medalhas de mérito, entregues pelo comandante Baribi, que era um homem admirado por todos.

domingo, 8 de maio de 2011

Quem se seguirá na liderança das meninas?

Caros seguidores,

Ontem, sábado, por volta das 12h 30m, Agrela parecia Nova York. Sirenes soavam pela rua fora alertando a população para tragédia. E quando passa o INEM, os bombeiros ou a polícia, é frequente ver logo uns seguidores em perseguição frenética para serem os primeiros a estar em cima do acontecimento e depois reportarem os factos à sua maneira. Normalmente num discurso pautado por ênfase e repleto de pormenores impressionantes e com discursos decorados de quem disse o quê. A dona Cacilda, já aqui referida como Sic Notícias, não costuma estar em cima dos acontecimentos, mas os relatos chegam a si e ela depois limita-se a anunciá-los ou a recebê-los. Os que seguem em primeira mão, in loco  são os “Agência Lusa” da nossa terra. Que são os primeiros a chegar e a lançar a notícia para as redes.
Quando ouvimos as sirenes pensámos logo em fazer as malas e dar à sola. Julgámos que era a polícia com todas as forças especiais que vinham no nosso encalço. Ligámos imediatamente para o aeródromo de Vila de Luz para prepararem a nossa avioneta e começarmos a nossa fuga. Mas depois, ao verificarmos que se dirigiam para a estrada de Sobrado, acalmámos. Ainda não foi desta.
Ontem as sirenes tinham um propósito e não era a nossa detenção. Dirigiram-se para a estrada que vai para Sobrado, mais propriamente para a “casa de meninas”, “casa de alterne”, “casa da luz vermelha”, “casa das carnes”, enfim, o que queiram chamar. O motivo: a suposta dona do negócio teve um AVC e não resistiu. Abandonou esta vida. Lamentámos o sucedido. Mas será este o fim dos negócios desta casa? Já terão arranjado sucessora para esta senhora?
O desemprego fustiga todo o país em especial a região que vivemos. Empresas fecham diariamente as suas portas abrindo falência. Não queremos que este estabelecimento comercial de realização de fantasias e de apetites carnais encerre. É um negócio que dá nome à nossa terra. Quer queiram quer não, põe o nome de Agrela nos jornais, nos anúncios relax, alertando os seus leitores de que a nossa freguesia está atenta a todas as áreas profissionais. Com este acontecimento há sempre quem ganhe. A concorrente que se senta numa pedra ou numa lata uns metros à frente deverá ter alguns clientes que, incapazes de controlarem os seus desejos emergentes no local pretendido, acabarão desesperadamente por se render aos atributos dessa senhora. Talvez com um orçamento mais baixo e sem a passagem de recibo, mas ainda assim a trabalhar. Fins-de-semana e feriados são dias de trabalho para esta senhora que é um exemplo para os portugueses que nada fazem. Se todos trabalhassem assim, com horas extraordinárias e tudo, sem pontes da função pública, este país não precisava da TROIKA. 


Enquanto não houver reabertura das instalações somos da opinião que este sinal, que poderá ser visto na imagem ao lado, deve de ser colocado nos arredores da residência. 

sábado, 7 de maio de 2011

E a maravilha é.... Cindo!


Caros seguidores,

      Decorreram durante os últimos dias as votações para elegermos a Maravilha d’ Agrela. Os resultados são evidentes e mostram a preferência dos nossos seguidores por este gato de pedigree. Isso mesmo. O Cindo foi considerado a maravilha d’ Agrela. Em segundo lugar ficou o Rameira. Achamos que este resultado é legítimo e merecido. O Cindo é o homem conhecido nos arredores e que leva o nome da nossa terra a todo o lado. Este ano, quando vier na frente a abrir as procissões achamos que merece cânticos de júbilo e manifestações de alegria e reconhecimento desta grande pessoa.
      Tal como dissemos anteriormente, hoje também anunciaríamos o prémio. Pois bem, houve aqui uma senhora que nos convidou para sermos seus amigos no facebook. Manifestou ela o interesse. Nós, como não queremos o mal de ninguém e somos amigos de todos, aceitámos. Acontece que, algum tempo depois, esta senhora foi bastante mal-educada connosco. Ofendeu-nos mesmo. Ora, quem é que ofende os seus amigos?! Mais ainda aqueles que escolhemos para serem nossos amigos?!  Não nos pareceu bem esta sua atitude. Mas não ficámos zangados.
     Esta senhora estava bastante ressentida pois era da opinião de que nós estávamos a maltratar pessoas que não se sabiam defender. Muito se doeu por eles. E não nos opomos a quem defende as outras pessoas. Achamos mesmo que este seu gesto mostra que esta senhora muito preza os candidatos e isso fica-lhe muito bem. Por esse motivo, e porque realmente se mostrou muito solícita na defesa dos mesmos (quando nós não atacamos ninguém), consideramos que esta senhora deverá de ter o maior prazer em fazer o bem pelas pessoas da nossa terra. E então, aliando a sua arte ao bem-estar do nosso vencedor, o grande Cindo do Gato, acreditamos que ela poderá oferecer um tratamento de estética ao grande vencedor, quem sabe…uma massagem relaxante ou uma limpeza da pele do rosto.
     Seria algo que beneficiaria todos:
     À referida senhora, que assim promove o seu salão e oferece os seus serviços ao nosso vencedor que decerto nunca terá recebido destes “luxos”.
     A nós, que vemos um prémio atribuído, sem custos, mas com toda a vontade do mundo que temos em oferecer algo a este justo vencedor.
     Ao Cindo, o nosso vencedor, que sem dúvida alguma apreciará este prémio e, quem sabe, até se poderá tornar cliente.
     Fica aqui o vale de oferta para o nosso vencedor. Cindo, muitos parabéns. Estamos orgulhosos por termos um gato destes na nossa freguesia.
     Esperamos que seja aceite no salão. A boa vontade desta senhora, que mostrou ser bastante solidária, não nos deixará ficar mal. Afinal, ambos queremos ver o Cindo feliz!
    Basta se dirigir ao salão e apresentá-lo, depois de imprimir (e como o Cindo tem muitos amigos acreditamos que alguém o imprimirá e entregará à nossa Maravilha).
      Ficamos a aguardar as reacções do Cindo após ter recebido  ou não, o seu prémio!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Começaram as invasões territoriais?

Caros seguidores,


Por 5 ou 10 cm de terreno têm havido grandes brigas e desentendimentos entre amigos e familiares que acabam nos tribunais. Todos se doem quando alguém se atreve a apoderar de um pedaço da sua terra.
Mas será que as terras vizinhas nos andam a palmilhar sorrateiramente? Sobrado, Lamelas, Reguenga e Seroa podem já ter começado a sua batalha napoleónica no alargamento do seu território enquanto nós continuamos adormecidos. Vejamos a situação:
Quem desce a serra apenas vê a placa indicando que está em Agrela ao pé da casa do senhor Castro (como se vê nas fotos em baixo). E o Kosovo, a quem pertence? Será que já é de Seroa e nós continuamos a tê-lo como nosso? Não nos pertencerá este centro de grandes acontecimentos sociais e que alberga algumas das nossas maravilhas?
Não queremos ser invadidos pelos seroenses. Podem eles estar a pensar em nos atacar com armas massivas alimentadas a serrim e nós aí não temos hipóteses.
Aos que cruzam a nossa freguesia frequentemente pode causar essa ilusão. Mas o certo é que a nossa freguesia começa bem lá no cimo da serra.
Já quem vem de Sobrado não encontra nenhuma placa a informar que saiu da terra da Bugiada e entrou na terra de Nossa Senhora d’ Agrela. Quer-nos cá parecer que os sobradenses iniciaram a conquista da nossa freguesia com a Bugiada a demarcar território. Teremos que chamar os mouros da nossa terra, de camisola vermelha e águia ao peito, para derrotar estes invasores de guizos?
O mesmo acontece a quem vem de Santo Tirso. Passa Lamelas e não encontra placa nenhuma. Se estiver atento à sua esquerda deve de pensar que acabou de entrar em Belo Horizonte (estado brasileiro). Querem-nos levar galinhas, parafusos e mais alguma coisa. Também a estes possíveis usurpadores temos que estar atentos. E se resolverem se unir aos da Reguenga ficam em maior número do que nós. Mas não é o número que nos aflige. Poucos mas bons. Além do mais, temos aqui muita gente valente, com prática de tiro e tudo. E também arranjamos quem comande as tropas. Aliás, até já tem experiência na área.
Apenas os habitantes de Água -Longa parecem se manter no sítio devido. Eles do lado de lá da farmácia e nós do lado de cá. A farmácia é muito partilhada pelas duas freguesias. Mas a tabuleta está no local certo. A termos um posto fronteiriço, para quem vem no sentido Porto - Guimarães, este seria um bom local.
Senhor Presidente da Junta, ponha termo a isto. Bata o pé a estes invasores, à Junta Autónoma da estrada ou a quem se responsabilize por este saque ao nosso território. Peça para as entidades responsáveis colocarem as tabuletas nos respectivos lugares. Somos uma terra pequena, mas temos orgulho nela. Não queremos perder as nossas extremidades para vizinhos. A não ser que os concelhos vizinhos nos queiram adquirir. Aí a conversa já é outra. E achamos que um referendo à freguesia arrumaria com esta questão de forma inequívoca.
Queremos tudo no lugar. Temos que informar os transeuntes de onde estão. Se bem que, nalgumas situações, nem é difícil de saber que fazemos parte de outro concelho e, por isso mesmo, entraram noutra freguesia. Vamos colocar as placas no sítio e, já agora, com um outdoor das nossas maravilhas a darem as boas-vindas a quem nos visita.
Placas de campanha, com outdoors enormes que nada de útil nos informa não faltam. E a câmara até abona e muito bem. Para umas simples placas de trocos não há quem se chegue à frente. Vamo-nos recusar a receber placas de campanhas enquanto não nos colocarem as placas com o nome “Agrela” inscrito. Há que reivindicar. E se os senhores da câmara aparecerem aí para colocar mais um Armindo Araújo ou uma Sara Moreira ou quem quer que seja, corremo-los daqui para fora.
Teremos nós que marcar as fronteiras com controladores?

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Votações a decorrer para encontrarmos a Maravilha d' Agrela.

Caros seguidores,

Já aqui falámos um pouco de todos os candidatos a este concurso de Maravilha d' Agrela. São eles: Cindo do Gato, Lila, Baixinho, Baribi, Rameira, Casa Grande e Manel do Roque.
O concurso das sete maravilhas d’ Agrela está agora oficialmente aberto. A cada uma destas figuras foi dedicado um post que poderá ser consultado para vos avivar a memória e facilitar a escolha. As votações decorrerão até  às 24h do dia 6 de Maio. Para tal, apenas terão que votar no vosso favorito na aplicação que se encontra do lado esquerdo.  No dia 7 de Maio informaremos quem é o grande vencedor e o lugar ocupado pelos restantes concorrentes.
Sejam conscienciosos na vossa escolha. O prémio do vencedor será revelado no dia da apresentação dos resultados. 

P.S.: Parece que aqui os nossos seguidores estão com receio de votar. Podem ficar tranquilos que, tal como nas urnas em época de eleições, estes votos são confidenciais e anónimos. Através do vosso voto nós não vos identificamos. Por isso toca a votar malta! Não queremos uma abstenção elevada.

domingo, 1 de maio de 2011

Esquecimento ou desinteresse?





Caros seguidores, 

Mais uma tradição a cair no esquecimento. Esta não apenas referente a Agrela mas ao país inteiro: as mais na porta das nossas casas na madrugada do dia 1 de Maio.
Existem várias explicações para esta tradição. Em todas elas, estes rituais pagãos estavam ligados ao rito da fertilidade para com o novo ciclo da natureza, à celebração da Primavera ou ao início de um novo ano agrícola.
A lenda ligada ao religioso, mais divulgada aqui na região é a seguinte: Herodes soube que a Sagrada Família, na sua fuga para o Egipto, pernoitaria numa certa aldeia. Para garantir que conseguiria eliminar o Menino Jesus, Herodes dispunha-se a mandar matar todas as crianças. Perante a possibilidade de um tão significativo morticínio, foi informado, por um outro "Judas", que tal poderia ser evitado, bastando para isso, que ele próprio colocasse um ramo de giesta florida na casa onde se encontrava a Sagrada Família, constituindo um sinal para que os soldados a procurassem e consumassem o crime... A proposta do "Judas" foi aceite e Herodes tratou de mandar os seus soldados à procura da tal casa. Qual não foi o espanto dos soldados quando, na manhã seguinte, encontraram todas as casas da aldeia com ramos de giesta florida à porta, gorando-se, assim, a possibilidade do Menino Jesus, ser morto.
Esta tradição está, em várias versões, ligadas à entrada de espíritos malignos ou do papão nas nossas casas. Por isso, esta tradição obriga a que nas fechaduras e fechos de todas as janelas e portas do exterior das habitações sejam colocados ramos de giestas em flor, as chamadas Maias, que espantando assim o mal das nossas casas.
Pelo valor da tradição e pela beleza que acaba por trazer às casas e às ruas, achamos que seria um costume a valorizar e porventura a incentivar, para que assim se possa evitar o seu desaparecimento. Quando o 30 de Abril coincide não coincide com o fim-de-semana os motoristas de camiões são aqueles que muitas vezes nos ajudam a não esquecer esta tradição. Este ano, como isso não aconteceu, a tradição foi mais olvidada do que o costume. Ontem à noite pouquíssimas eram as casas na nossa aldeia que tinham o ramo de maias à porta. Esquecimento ou desligar de tradições estão na origem desta falha. Vamos lá gente de minha terra, toca a avivar as tradições e transmiti-las aos mais novos.
Já agora aqui fica mais um esquecimento, indisponibilidade ou desinteresse do povo agrelense. Disse-nos aqui um comentador que na assembleia de freguesia estavam apenas duas pessoas do público. Estariam muitas pessoas com receio de serem identificadas como criadores deste blog?! Não queremos espalhar a desconfiança pela freguesia. Na elaboração de notícias de um jornal o que nos interessa é o que lemos não quem foi o jornalista que as escreveu (salvo algumas excepções). Estejam atentos ao que se passa na nossa freguesia e participem nos acontecimentos