sábado, 24 de setembro de 2011

O dia F ?

Caros seguidores,


 Hoje ficámos realmente cientes da força deste movimento que se está a tentar implementar na nossa terra. Já aqui expusemos no nosso post dedicado às artes do oculto as várias vertentes que existem na freguesia. Mais poderão existir, no entanto, não são do nosso conhecimento. Contudo, e apesar de à altura de escrita daquele post tudo não ter passado da suposição relativamente às reuniões que se realizavam na casa do “Carlos do Aflito” no Carvalhal, agora já toda a gente sabe que é verdade e até recebemos aqui no blog o convite para quem quiser assistir a estes encontros. Ao que refere a provável anfitriã, tudo não passa de leituras e debates sobre o Evangelho e as sagradas escrituras.
Pois muito bem, estávamos tentados a lá aparecer hoje, mas não deu. Quem sabe numa próxima. Entretanto vamos comprar a bíblia e estudá-la um pouco para não irmos para lá totalmente leigos. Mas ficámos bastante surpreendidos quando na saída da missa das sete vimos uns folhetos espalhados pelos carros. No folheto anunciava o Dia F como sendo o 25 de Setembro. No dia D (6 de junho de 1944) já tínhamos ouvido falar, relativo ao desembarque das tropas na Normandia na segunda guerra mundial. Mas este já é mais à frente e passa a letra E à frente para ir direto ao F. O local também é diferente, bem mais perto de nós: será no centro comercial dos Carvalhais, no antigo cinema, em Santo Tirso. No folheto podemos ler:
Será que há um dia marcado para mudar de vida? A resposta é sim, basta que você decida.
Ora, quanto a isto não nos vem dizer novidade nenhuma. É claro que todos temos um dia para mudar de vida. Nem que seja porque nos saiu o euromilhões; porque fomos despedidos do trabalho; porque fomos pais; porque descobrimos que a cabeça começou a andar mais pesada e afinal devia-se aos cornos que já estavam crescidos… enfim, muitas coisas nos podem acontecer para que haja um dia que nos possibilitou mudar de vida. Ficámos por isso pouco impressionados com este tal dia F. Pensávamos que seria algo extraordinário. Depois começámos a magicar ao que poderíamos associar o F. Dia F de fo…ido? F de fracasso? F de fácil? Depois de muitos F lá nos inclinamos para o F de felicidade e de fé.  
Questionamo-nos depois do seguinte: todos os anos surge o problema com a falta de catequistas para as nossas crianças. Se nesta casa se pratica a leitura do Evangelho e das sagradas escrituras, as crianças poderiam começar a ter lá catequese. Até é ao sábado à tarde! Ou pelo menos, algumas das senhoras que lá vão, e que até são da terra, poderiam se voluntariar como catequistas, já que devem de ter bastante conhecimentos das escrituras sagradas…e tempo disponível também parecem ter.
Tudo nos leva a crer que este panfleto foi colocado pelos crentes que seguem as ideias que se praticam na tal casa. E por isso mesmo também ficámos impressionados. Será que já há tanta gente assim a aderir que o espaço da casa já não é suficiente? Já têm que ir para os Carvalhais? Se calhar, se tivessem pedido as instalações das Junta, o Senhor Presidente teria cedido o espaço para que os milagres ocorressem. Sim, porque são dados dois exemplos de testemunhas de milagres no tal folheto. Que pena este folheto ter vindo na véspera do dia F impossibilitando-nos de alterar os planos que tínhamos para amanhã e, por isso, não poder comparecer neste concílio que iria resolver a nossa vida.
Acho que vamos esperar pelo dia L ou o dia R para ver se estamos disponíveis. 

sábado, 17 de setembro de 2011

Os tempos mudam... os roubos também

Caros seguidores,

Longe vão os tempos em que os "assaltos" aqui na terra eram feitos a árvores com fruta, a galinheiros, a quintais. Os tempos mudam e a sem-vergonha também. Hoje em dia passamos pelas ruas e assistimos a árvores carregadas de fruta, algumas até apodrecerem, sem ninguém que as colha. Há uns anos atrás isso era algo impossível de vislumbrar por aqui. Roubar fruta era das actividades preferidas da malta. Muitos foram corridos à pedrada pelos seus donos, alguns até ouviram o som das balas. Mas ainda há poucos anos uma dupla de senhoras foi avistada a saquear na Agra... Dá trabalho plantar e colher, não é?
Tudo isso faz parte da história. Este tipo de roubos "saudáveis" já não existem. Agora o que se assiste é a uma falta de respeito, educação e de civismo nunca imaginados. Mas como correm os tempos, não tarda nada que as árvores e os quintais vão voltar a ser alvo de investidas.
Foi no início desta semana que algumas pessoas da freguesia ficaram sem telefone e, algumas, sem internet. O motivo foi revelado: andaram a roubar os fios das linhas telefónicas. Mas estamos na selva ou onde é que estamos? As placas das auto-estradas são saqueadas praticamente todas as semanas, agora chegou a vez de roubarem fios. Já houve até quem roubasse fios de instalações elétricas de obras. Vamos ter que armar guarda aos fios que passam pelas ruas?!
Não há paciência para tanta falta de punição destes ladrões descarados. E o que mais preocupa, é que este tipo de gente sai sempre por cima, sempre impune, sempre a rir daqueles que para terem alguma coisa trabalham e são honestos.
E toda a gente sabe que por cá há alguns...

P.S.: Já agora, e o ouro da Senhora da Guia? Terá sido também roubado? Onde anda o ouro?

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

As artes do oculto e da bruxaria estão a invadir Agrela?

Caros seguidores,

Os tempos não estão fáceis para ninguém e há quem se vire para todos os lados. O lado do oculto, da bruxaria e todas as variantes espíritas e suas adjacentes estão muito em voga. Apesar de Monte Córdova ser a terra das bruxas, Agrela também tem as suas entidades associadas a este mundo.
Um seguidor enviou-nos um comentário que não sabemos se se trata de uma informação verídica ou apenas mais um boato para levantar suspeitas e muitas vezes problemas. Aqui está o comentário do anónimo: Em vez de andarem a falar de politica, existe um assunto bem mais interessante para o blog aprofundar. Sábados de tarde na casa do Carlos do aflito, mesmo junto ao café agrelense, tem havido sessões de espiritualismo, tem metido brasileiros e muita gente de agrela já lá foi limpar o diabo. Investigue-se Grande blog
Por Anónimo em A exposição de fotografia às 15:09
Pois muito bem, que no Facho havia gente ligada a esta área, já muita gente sabia. Mas no Carvalhal é, para muitos, uma novidade. Ao que parece, e metendo brasileiros, o carvalhal pode estar a formar o seu próprio terreiro de Mãe de Santo com leitura de búzios e tudo. No Facho a vertente parece ser outra. Além da senhora que espalha o sal à sua porta, na tentativa de afastar o mau-olhado da sua casa, quem é que nunca ouviu falar dos mistérios da casa amarela? Muita cera se gastou por esses lados. E volta e meia algumas encruzilhadas da freguesia são alvo de autênticos rituais de bruxaria, quase sempre ligadas a mau-olhado, a vinganças, a desconfianças amorosas e até a pedidos desesperados para resolver situações de dinheiro.
Ultimamente também foi aqui comentado que havia uma tal de Dona Gimenta, seguidora da corrente de São Cipriano. Tudo isto está ainda muito nublado. Não temos conhecimento de provas, por isso mesmo não estamos aqui a denunciar ninguém nem a afirmar nada. Estamos apenas a debruçarmo-nos sobre este assunto que a muitos interessa.
E com a recente vaga de imigração para países como Angola e Moçambique, não tarda nada temos aqui em Agrela quem monte o seu negócio em concorrência direta com o Professor Bambo, especialista em vidência e em fazer arranjos. Vão se começar a ouvir o som dos batuques e a chacinar galinhas pretas a torto e a direito. Aí, depois, vai ser preciso montar vigília aos galinheiros para não serem alvo de assaltos.
Mas se dúvidas há relativamente a estes amadores das artes do feitiço, não há nenhumas relativamente ao Professor Dami. Este senhor é reconhecido além-fronteiras pelo seu domínio de espíritos e exorcismos. Toda a gente conhece alguém que já lá foi, ou alguém que já testemunhou a presença de clientes nas suas instalações. O senhor soma e segue.
Elas andam por aí. Quem sabe o seu vizinho não aderiu já a este mundo? Comece a observar sinais: fumo durante todo o dia na chaminé; velas a arder pela casa; compra excessiva de sal; procura de alecrim ou arruda; ferraduras nas portas; pedidos de água benta… tudo isto são indicadores de que à sua porta, pode haver um (a) mestre do oculto… Se tem receio mude de casa. Esta gente é estranha e com os seus fumeiros pode começar a manchar as paredes da sua casa, a estragar as suas plantações e até mesmo a intimidar as suas visitas. 
       Se acha que o seu corpo está possuído pelo diabo só tem uma coisa a fazer: ganhe juízo. Acha mesmo que o diabo escolheria o seu corpo para entrar com tanta Miss e Míster, reis e rainhas da beleza, por aí? 

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Os tão falados arcos

Caros seguidores,

A festa da Senhora da Guia já foi há duas semanas e, como já aqui referiram em comentário, os arcos lá permanecem. Sempre estivemos na esperança de que este fim de semana teríamos uma surpresa por parte da Comissão de Festas e que teríamos aqui na terra uma festa para a Senhora das Dores. Mas agora vimos que afinal estávamos enganados. Ou melhor, as nossas fantasias não se concretizaram. Por isso agora nos dedicamos ao tema.
Muito se fala sobre o não pagamento da Comissão de Festas devido a incumprimentos por parte da empresa que aqui os veio colocar. Ao que se aponta, o preço que deram não correspondeu ao que exigiram no final. Pois muito bem, não temos certezas de nada e por isso não vamos estar para aqui a dar falsas informações. O que é certo é que eles ainda lá estão e é pena, já que durante o dia, sem iluminação, não são coisa bonita de se ver. Poderiam ligá-los pelo menos aos fins de semana, para a alameda ficar mais bonita.
Estamos até admirados é pelo facto de eles ainda se manterem intactos e de ainda não ter havido nenhum Chico Esperto a lá ter ido requisitar umas luzes para a iluminação de Natal na sua casa. Se fossem de material a jeito para os sucateiros era garantido que já lá não estavam.Se até as placas das auto-estradas desaparecem... os arcos não estariam lá de certeza.
Vamos aguardar que os venham recolher. E se não vierem, temos é que agradecer à Comissão pelo seu negócio e de terem arranjado uns arcos para a freguesia.