Este ano, após uns dias de frio, que nem no Algarve deu para apanhar um solzinho em condições, o dia de Páscoa lá trouxe o sol. Também o Algarve é já para luxos, que é coisa que o povo cada vez menos tem. E muitos dos que tinham começam agora a desabituar-se. TROIKA significa muito para muita gente. A palavra "corre" todos os dias na conversa das pessoas e chegou mesmo ao compasso. Se é para reduzir, o número de pessoas que andam no compasso tem que reduzir também. Grande homem o senhor juiz da cruz que teve os "frutos vermelhos" para devastar no número de companheiros que no dia de Páscoa andam a levantar copos nas mesas. Mais ainda porque andam por aí os homens a "trabalhar", se bem que voluntariamente, para que outro encha o bolso (tal como aqui é ilustrado com as galinhas que pões os ovos para os louros da Páscoa irem para o coelho)
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Já que falamos em notas, este ano, quem viu as notas a voar foi a senhora Ângela, vizinha da senhora Goreti, que no ano passado viu as suas a voarem para longe sem regresso. Talvez a dona Ângela consiga recuperar algum fazendo uns aumentos nos preços da sua mercearia. Já cá não está o senhor Fernando Noronha, caso contrário seria homem para no dia do Compasso oferecer um bagacinho à malta do compasso e no dia seguinte aumentar um tostão ao preço do vinho. Saudades do senhor Noronha...
Mais uma vez o nosso pároco presenteou as famílias com um folheto. Independentemente do bom ou mau gosto do grafismo, o que nos saltou à vista foi a seguinte mensagem: "Pretende comemorar-se na igreja a colocação de telha nova, pintura de interior e exterior e colocação de pedra nos pilares e lambrins.". Pois bem, surgiram-nos imediatamente muitas questões sobre o que seria afinal a celebração. Pensamos que seria uma missa especial no telhado, em homenagem às telhas. Depois ocorreu-nos a hipótese de no altar haver uma palete de telhas, umas latas de tinta e umas pedras para a elas dedicar-mos a oração. Enfim, no dia de Páscoa comemorar obras de construção civil...pareceu-nos um pouco despropositado. Que o senhor juiz da cruz fosse homenageado pelo seu trabalho na comissão de obras da igreja, sim senhor, todo o nosso apoio e o de muita gente, certamente. Agora, celebrar telhas, tinta e pedras?! Mas afinal a Páscoa é a celebração da ressurreição de Jesus Cristo ou é a celebração da "reconstrução"de igrejas?!
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É que aqui na freguesia, a Páscoa ainda soa a arrombo na carteira de alguns...
Grande ou pequeno o que importa é que a tradição do compasso não acabe. Pena é que o senhor Dami, como se referem, parece que só vê cifrões e não fazer o que deveria ser feito: com os envelopes pagara pelo menos os foguetes e o tacho aos homens do compasso
ResponderEliminarcelebração de telhas?!!! até fui comprovar no folheto que cá ficou em casa ontem. Inacreditável. E vocês mais uma vez atentos a tudo! Boa análise
ResponderEliminarEssa de o Sr Dami de aproveitar do dia de pascoa para distribuir panfletos para fazer campanha de angariaçao de fundos para as obras da igreija que falaram acho um bocadinho estranho porque essas mesmas acho que ele ja as fez,pelo menos o povo da freguesia tambem deve ter visto como eu a serem feitas.
ResponderEliminarSera que as fez sem dinheiro para pagar ao mestre de obras de Agua Longa que la andou com os seus empregados???
isso de transferencias bancarias e cartoes multibanco o Sr Dami nao precisa disso o homem da pastinha apontava o nome no envelope da pessoa da casa onde o compasso entrava sempre este metodo é mais seguro.
Um para carregar a cruz, outro para a água benta, um para os panfletos e outro para carregar a valiosa pasta que no final do dia vai diretamente para as mãos do senhor, o nosso Senhor. Sempre foi assim, não percebo qual o motivo da discordia agora... Estaremos a evoluiir? Ou a regredir? hahaahaha Boa questão. Digo eu.
ResponderEliminarMas eu sou burro ou não percebi o mesmo?! Pelo que li ninguém fala que o dinheiro angariado era para as obras. Alguma vez... o homem até se esfolava de no final não ter envelopes para contar
ResponderEliminarTive cá uma fèzada que seria nestes tempos de paz e de reflexão, propícios a rebates de consciência, que, finalmente, se saberia do ouro da N. S. da Guia.
ResponderEliminarMas, afinal, nada.
Pode ser que seja no Natal, que tambem é tempo de paz, de harmonia e de Verdade.
Ou será lá para o dia de S. Nunca ?...